domingo, 27 de setembro de 2009

Adriana Versiani dos Anjos


História de sofrimento, doença e morte lenta.
Nunca faltou quem me quisesse porque sempre fui dor.
Colchão d’água, ira da hidra contra criatura,
Herança.
Nunca faltou quem lhe quisesse
Cheiro exalando da ferida que não fecha,
ira do corpo contra a criatura,
Bastança.
Nunca faltou quem te quisesse
Alinhavo frio, tripa de carneiro, organismo, ira de deus contra a criatura,
Vingança.
Nunca faltou quem vos quisesse
Placebo quando não há morfina e o coração vascila e o corpo flutua
e a nostalgia da dor inicia a cura:
folia de quem lava as mãos com formol depois de formalizada atadura.
Esperança: luz escura da lembrança.
Saudade, saúde, paúra.


Conheci Adriana Versiani no programa IMAGEM da PALAVRA da Rede Minas que vai ao ar aos domingos. Adorei!!! entrei no blog ,li seus poemas e pensei que no final de semana seguinte que iria a Ouro Preto para o Festival de Jazz , compraria o livro desta ouropretana "na fonte "' ... mas foi uma pena ,,, em nenhuma livraria da cidade encontrei -o .... sequer a conheciam .... vergonha Adriana .... Saiba que te sigo .... Abraços e Sucesso!

Vinho de Rosas


Mulheres Mineiras :

Passado no final do século XVIII, o filme é um retrato das mulheres envolvidas na Inconfidência Mineira. Joaquina (Amanda Vargas) é uma jovem que nunca conheceu os pais, tendo sido criada em um convento. Na semana em que vai se tornar freira ela descobre que seu pai foi Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, e que sua mãe, Antônia (Fernanda Vianna), ainda estaria viva.
Joaquina então foge do convento em busca de seu passado, sem nenhuma posse além de uma garrafa do vinho de rosas que aprendeu a fazer com as freiras. Chegando a Vila Rica Joaquina irá descobrir, através daquelas mulheres que fizeram parte da história da Inconfidência (Bárbara Eliodora, Marília de Dirceu), os segredos e o sofrimento porque passaram os revolucionários que foram perseguidos, exilados e executados pela Coroa Portuguesa.
A maior beleza do longa está na fotografia e na trilha sonora escolhida para dar o ritmo do filme. Com fotografia de Luiz Abraão, “Vinho de Rosas” foi filmado no belo cerrado mineiro, com locações na cidade histórica de Ouro Preto, na Serra do Cipó e em uma fazenda colonial restaurada pelo IEPHA em Belo Vale. A seqüência final ainda foi filmada no estado de São Paulo, em Parati. Para compor o clima necessário, a trilha de Caxi Rajão utiliza compositores da época, dando destaque à musica sacra de estilo barroco. A música é lenta e solene porque assim é o desenrolar da trama. A busca de Joaquina pela mãe e mais tarde sua batalha para tirá-la da cidade de Vila Rica às vezes parece acontecer de forma inesperada.Vinho de Rosas” teve sua pré-estréia ao abrir a 8ª Mostra de Cinema de Tiradentes (apenas 3 dias após sua finalização). A diretora, produtora e roteirista Elza Cataldo gastou 7 anos para realizar o projeto que tinha como objetivo revelar o lado feminino da Inconfidencia Mineira , que contou com um elenco bom, porém desconhecido, de origem quase toda do teatro. Neste se destaca Amanda Vargas ( foto em frente a Igreja N. Sra.do Carmo - Ouro Preto ), no papel de Joaquina, em seu primeiro papel nas telas, e já assumindo a responsabilidade de protagonizar o filme.




Itabirito




FOFOCA !! Dizem que Itabirito é a cidade mineira dos Gays como Campinas em SP e Pelotas no RS .......



como diz o letreiro do governo : Minas são muitas, qual delas você conhece ?

Pastel de Angu


ou de FUBA pros paulistas ..... uma "dilicia "esta iguaria mineira apreciada pelos mineiros nos butecos junto com a cerva ,é claro !!


Considerada a jóia gastronômica de Itabirito, o Pastel de Angu surgiu na Fazenda dos Portões, no século XIX, quando a cidade ainda tinha o nome de Itabira do Campo.
Os escravos aproveitavam a sobra do angu, refeição comum nas senzalas, e usavam guisado de umbigo de banana como recheio, para depois fritar o quitute. A matriarca da fazenda de David Pereira Lima, dona Ana Joaquina de Lima, tinha bom relacionamento com as escravas, o que ajudou a difundir a receita do pastel. Philóe Mara Conga teriam sido as primeiras escravas a fazer o pastel, que na época se chamava “boroa” e tinha forma arredondada. A forma atual da iguaria data de 1885 e até hoje é feito por várias famílias de Itabirito, com recheios de carne, queijo, presunto, frango e bacalhau.

Barbara Eliodora


"Bárbara Bela
Do norte estrela
Que o meu destino
Sabe guiar
De ti ausente
Triste somente
As horas passo
A suspirar.
Isto é castigo
que Amor me dá. "

do Inconfidente Alvarenga Peixoto no cárcere

Cem Mona Lisas com Mona Lisa




Além de Madeleine Peyroux e Mart'Nalia , o vistante também pode apreciar uma exposição divertidíssima e criativa na Casa dos Contos ( depois eu conto sobre este museu ) os 100 olhares de artistas mineiros sobre a Mona Lisa. Tem de tudo !!!!essa ao lado é de Vera Sidney de Lavras -Monalisa baiana .
No final você pode até votar naquela que você mais gostou.
O sorriso rola solto !!!