História de sofrimento, doença e morte lenta.
Nunca faltou quem me quisesse porque sempre fui dor.
Colchão d’água, ira da hidra contra criatura,
Herança.
Nunca faltou quem lhe quisesse
Cheiro exalando da ferida que não fecha,
ira do corpo contra a criatura,
Bastança.
Nunca faltou quem te quisesse
Alinhavo frio, tripa de carneiro, organismo, ira de deus contra a criatura,
Vingança.
Nunca faltou quem vos quisesse
Placebo quando não há morfina e o coração vascila e o corpo flutua
e a nostalgia da dor inicia a cura:
folia de quem lava as mãos com formol depois de formalizada atadura.
Esperança: luz escura da lembrança.
Saudade, saúde, paúra.
Conheci Adriana Versiani no programa IMAGEM da PALAVRA da Rede Minas que vai ao ar aos domingos. Adorei!!! entrei no blog ,li seus poemas e pensei que no final de semana seguinte que iria a Ouro Preto para o Festival de Jazz , compraria o livro desta ouropretana "na fonte "' ... mas foi uma pena ,,, em nenhuma livraria da cidade encontrei -o .... sequer a conheciam .... vergonha Adriana .... Saiba que te sigo .... Abraços e Sucesso!